The Legend of Zelda: The Minish Cap [GBA]

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Apresento (ou reapresento) Zelda Minish Cap, do Game Boy Advance (Nintendo-Capcom). Uma excelente aventura para o portátil que mescla a consagrada jogabilidade tradicional da franquia com algumas inovações bem-vindas.

A história se desenrola quando o temido e abusado vilão Vaati ataca o reino de Hyrule, transforma a princesa Zelda em estátua e ainda inicia uma caça desenfreada por um legendário poder de luz capaz de fazê-lo dominar os habitantes de toda a cidade (carinha presunçoso não?). Neste contexto, o corajoso Link, no auge de sua infância, aparece mais uma vez como o grande salvador, o herói da Lenda de Zelda, o único capaz de impedir os terríveis planos do maquiavélico Vaati!
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Para que a missão torne-se possível, Link deve visitar um povo de duendes minúsculos, invisíveis aos olhos adultos, os “minish” que habitam a floresta Minish (eu vi dueeendes…). A fim de que o jovem herói consiga ficar do tamanho destes seres, um chapéu mágico verde e falante lhe é dado. Com o cap, um novo mundo abre-se diante dos olhos do protagonista, onde simples insetos tornam-se monstros e um montinho de pedra uma dungeon repleta de puzzles, além de tornar o mapa ainda mais explorável com itens e passagens secretas e isso é bem legal!
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Com o intuito de derrotar Vaati, Link deve juntar os 4 elementos sagrados: terra, água, fogo e vento e infundi-los na espada dos ancestrais de Hyrule, estes elementos encontram-se escondidos nas complicadas e bem boladas dungeons do game.
Os itens que o herói vai descobrindo durante a árdua caminhada, são constituídos desde os tradicionais boomerang, explosivos, arco & flecha, aos inovadores gust jar (um tipo de aspirador de pó), o pocci’s cane (uma varinha mágica que faz com que inimigos e objetos sejam rotacionados em 180 graus), e o Roc’s cape, que faz com que Link salte e permaneça no ar por um tempo maior. Outra coisa interessante é que Link pode se multiplicar através de sua espada mágica, mas isto lhe é dado gradativamente durante a partida, o “elfo” também aprende várias técnicas com diferentes mestres ao longo da aventura. Cada um destes poderes são bem explorados nas resoluções dos quebra-cabeças e em batalhas com chefões de fase. Bem, chega de detalhes sobre estas técnicas, para que a experiência do leitor não seja prejudicada ao jogar este excelente título.
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Há apenas 6 dungeons em Minish Cap, é um Zelda curto. Entretanto, tem muita coisa a ser feita nas chamadas missões secundárias e entre cada dungeon; alguns destes objetivos são necessários, enquanto outros são opcionais. Ao todo, bem explorado, o título oferece aproximadamente 12 horas de diversão.
Não poderia deixar de comentar sobre os kinstones; trata-se de artefatos quebrados pela metade que o protagonista pode encontrar em baús, arbustos, debaixo da terra ou atrás de móveis. Uma vez em posse da metade de um kinstone, o gamer deve procurar pela cidade o dono da outra parte, para que as mesmas possam ser fundidas e, assim, transformarem-se em bônus: dinheiro (ruppes), energia (corações) e itens. Porém, com freqüência estes bônus não são concedidos tão facilmente; o que ocorre é que uma vez fundindo um kinstone, uma passagem secreta ou caverna se abre em algum local do mapa, sendo necessário se deslocar, muitas vezes enfrentar perigos e resolver quebra-cabeças antes de botar as mãos no prêmio. Ainda existe mais coisa a se fuçar dentro dos estabelecimentos no centro de Hyrule, em casas, na biblioteca, na escola, etc. Outra opção interessante, é o fato de poder tornar-se miniatura, adentrar numa biblioteca, por exemplo, e andar nas prateleiras, vendo os livros na perspectiva que uma mosca os veria. Na sapataria, os sapatos mais parecem tanques de guerra, comparados ao tamanho de Link. Este trabalho à la “Querida Encolhi as Crianças” foi muito bem feito por parte da Nintendo e da Capcom.
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O que falar sobre a apresentação de Minish Cap? É 2D, com gráficos caprichados e de cores vivas. Os personagens são carismáticos e parecem cartoons, faz lembrar um pouco o estilo de “Wind Waker” (Game Cube). No mundo “minish” tudo é ainda mais atraente, insetos gigantes, folhas de árvores enormes caídas ao chão; tem que fugir do gato e os pingos da chuva são como balas de canhão. A trilha sonora é tradicional, com as velhas e excelentes músicas de Zelda com alguns arranjos alterados, os efeitos sonoros são ótimos, com barulho de espada, flecha, fogo, eco em cavernas e o famoso grito de guerra do jovem loiro (Iaaaaahhhhhhhhh)!
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Enfim, sendo fã ou não da franquia, aconselho que reserve um tempinho para destrinchar “The Legend of Zelda Minish Cap”. Excelente título, com belos e expressivos gráficos em 2D, numa mescla de estilos entre “Wind Waker” e “Link to the Past” (Super NES). Neste jogo, Link pode encolher, enxergando o mundo numa nova perspectiva, à la “Querida Encolhi as Crianças”, onde coisas insignificantes do dia-a-dia podem se tornar perigosas e mortais. Apesar de um pouco curto na quantidade de dungeons principais, o título garante muitas horas de exploração àqueles gamers que curtem “fuçar” cada canto, pois há inúmeros objetivos opcionais a se cumprir em Hyule e vizinhanças. O resultado final é de que a parceria Nintendo-Capcom funcionou mais uma vez!
Nota: 9/10
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About Sandro Vasconcelos

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7 comentários:

  1. Ótima análise. Como um dos meus pecados revelados é de não ter me interessado a fundo por nenhum jogo da série Zelda, ficou curioso por este do GBA. Vou dar uma conferida em breve!

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  2. Primeira vez no blog rsrsrs
    Otima analize de Zelda Minish Cap !
    Nunca o terminei... u.u;

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  3. Muito legal vi seu blog no gagames e gostei muito parabens cara, o pra quem disse que mal sabia como escrever caprichou hein, meus parabens cara, fico triste por ter tido um GBA (que infelizmente queimou U.U) e naum ter conseguido essa perola, e assim com vc tmbm curto retrogames, tenho 1 snes 1 ps1 e recente Dreamcast, naum me desfaço deles de jeito nenhum, principalmente do meu FINAL FANTASY 6 do snes, pois cara gostei muito do seu blog, vou aparecer mais, boa sorte

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  4. Poxa Sandro, é uma pena e uma beleza vc ter escrito sobre o Minish Cap. Uma pena pq eu não vou ler(já explico), e uma beleza pq só me deu mais vontade de jogar os Zelda´s que estão por aí. E eu só não vou ler pq não quero ter o minimo de Spoiler da história do jogo, se eu já souber como é a história perco 90% da empolgação de jogar, e é por isso que to começando a não gostar dos retronados, retroaventurando-se, diarios de bordo e afins.

    Mas parabéns por destrinchar mais um grande jogo, vc é foda!

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  5. Ahhh, e GAMERFUL, esse post não foi do Nesbitt, e sim do Sandro que é outro colaborador do Blog. =D

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  6. @Mike Duarte
    Cara, seja bem vindo e sinta-se em casa!

    @gamerfull
    Que bom que curtiu o blog, a análise como disse o Fara, é do Sandro, um dos colaboradores do blog, que escreve bem pra c#*$#*o.
    Apareça, toda semana tem alguma novidade interessante pra se ler por aqui!

    @Fara
    "...e é por isso que to começando a não gostar dos retronados, retroaventurando-se, diarios de bordo e afins."

    Eu te disse né Fara!!! Eu te disse!!! huahuahuaa
    Vou repetir de novo: SANDRO MODAFOCA, VOU JOGAR ESSE ZELDA PORQUE FIQUEI INTRIGADO COM ESSE JOGO!!!!

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  7. @Fara

    Não tem spoiler no texto (acho, rs), mas conta bastante da história. Se isso por si só já é capaz de te brochar, então fuja do meu review, hehehehehe! Obrigado por prestigiar o blog!

    @Nesbitt

    O bom é que este Zelda é bem acessível pelo Dingoo, roda bem no portátil chinês. E o fato de ser uma aventura curta tem lá seu ponto positivo, ainda mais nestes dias tão corridos. Abraço!

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